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Saiu a lista de leituras obrigatórias para a Unicamp 2018

É isso mesmo que você leu: o ano mal parece ter começado, mas a Unicamp já divulgou a lista de livros obrigatórios para 2018 (que é diferente da lista para o vestibular de 2017!).

Resumindo: sai uma peça de Osman Lima e entra uma de Dias Gomes, sai um romance de Machado de Assis e entra um conto do mesmo autor e sai um romance de José de Alencar e entram três sermões do Padre Antônio Vieira.

Pra não te confundir, vou parar de escrever e colar as listas para os vestibulares dos dois anos logo a seguir. Boa sorte!

Livros Obrigatórios da Unicamp para vestibular de 2017

Luís de Camões, Sonetos
Jorge de Lima, Poemas negros
Clarice Lispector, conto Amor, do livro Laços de Família
Guimarães Rosa, conto A Hora e a Vez de Augusto Matraga, do livro Sagarana
Monteiro Lobato, conto Negrinha, do livro Negrinha
Osman Lins, Lisbela e o Prisioneiro* (não entra em 2018)
Aluísio Azevedo, O Cortiço
Camilo Castelo Branco, Coração, Cabeça e Estômago
Érico Veríssimo, Caminhos cruzados
José de Alencar, Til* (não entra em 2018)
Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas* (não entra em 2018)
Mia Couto, Terra Sonâmbula

Livros Obrigatórios da Unicamp para vestibular de 2018

Luís de Camões, Sonetos
Jorge de Lima, Poemas Negros
Clarice Lispector, conto Amor, do livro Laços de Família
Guimarães Rosa, conto A Hora e a Vez de Augusto Matraga, do livro Sagarana
Monteiro Lobato, conto Negrinha, do livro Negrinha
Machado de Assis, conto O Espelho* (novidade!)
Dias Gomes, O Bem Amado* (novidade!)
Aluísio Azevedo, O Cortiço
Camilo Castelo Branco, Coração, Cabeça e Estômago
Érico Veríssimo, Caminhos Cruzados
Mia Couto, Terra Sonâmbula
Antonio Vieira, Sermão de Quarta-feira de Cinza – ano de 1672, Sermão de Quarta-feira de Cinza – Ano de 1673, aos 15 de fevereiro, dia da trasladação do mesmo Santo e Sermão de Quarta-feira de Cinza – Para a Capela Real, que se não pregou por enfermidade do autor* (novidade!)

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Livro da Jout Jout, Tá Todo Mundo Mal, já está em pré-venda

Esse post vai especialmente para Van, Karis, Cláu e Juzi: Tá Todo Mundo Mal, o primeiro livro da vlogueira sensação Jout Jout está em pré-vendas nos principais sites de livros. O preço é o mesmo em todas as lojas que chequei*: R$ 29,90 a versão física e R$ 19,90 o e-book.

Na obra que deve ser lançada na semana que vem (a previsão dada pela editora é 24/5), Julia Tolezano descreve suas crises em textos curtos.

Depois de estourar com seu canal, Jout Jout foi convidada pela Companhia das Letras para tentar transferir para o papel seus pensamentos tão divertidos. Uma fonte confiável (e super literata :p) disse ontem que o livro está 'maravilhoso'.

*Amazon, Saraiva e Livraria da Folha

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Clarice Lispector ganha estátua no Leme

Se liga, Drummond, agora Clarice Lispector também tem um banquinho todo seu no Rio de Janeiro. Ela foi homenageada com uma estátua no bairro do Leme (Zona Sul), onde viveu por 12 anos.

A peça foi feita por Edgar Duvivier (sim, pai do Gregorio), que, sem patrocínio, produziu 40 réplicas em miniaturas para serem leiloadas.

O artista não deixou de eternizar também Ulisses, o cachorro inseparável da escritora. Para terem uma ideia, o bichinho tomava Coca-cola e uísque, fumava cigarros (não me perguntem como) e é o narrador de um dos livros infantis da autora, Quase de Verdade.

Ah, Clarice também tem uma estátua na na Praça Maciel Pinheiro, no Recife, em frente à casa onde ela morou. 

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A gente lê + Frases de Sartre em A Náusea

A Náusea, de 1938, não foi o primeiro romance escrito por Jean-Paul Sartre, mas foi o que lhe trouxe o reconhecimento (está na lista dos 100 maiores clássicos da literatura mundial segunda a Bravo). 

O livro é estruturado como se fosse o diário de um historiador chamado Antoine Roquentin que, ao tentar lançar uma pedra num certo dia, começou a sentir algo estranho, parecido com uma náusea. A partir daí, o jovem começa a relatar seus dias para tentar entender como e quando aquela sensação - que acho que  poderia ser diagnosticada como uma espécie de síndrome do pânico nos dias de hoje - acontece.

No desenrolar da história, Antoine vai desenvolver a base do existencialismo, corrente filosófica que ainda nos rege (mesmo sem que a gente saiba) e que não vou tentar explicar aqui para não pagar mico. Lendo assim você pode estar imaginando um livro pesado e técnico de um autor/ filósofo que ganhou (e recusou) o Prêmio Nobel de Literatura 1964, mas não... Existe uma sequência narrativa que nos embala graças à esposa de Sartre, Simone de Beavoir. Dizem que ela leu as incontáveis versões que o escritor fez da obra e sempre pedia a ele que deixasse o texto mais romanceado.

Agora, divirtam-se com as frases que separei durante minha leitura:

"é preciso não colocar estranheza onde mão existe nada."

"o que se pode temer num mundo tão regular?"

"Vejo o futuro. Está ali, pousado na rua, um nadinha mais pálido do que o presente. Que necessidade tem de se realizar?"

"Sou repelido para o presente, abandonado nele. Tento em vão ir ter com o passado: não posso fugir de mim mesmo."

"para que o mais banal dos acontecimentos se torne uma aventura, é preciso e basta que nos ponhamos a narrá-lo. É isso que ilude as pessoas: um homem é sempre um narrador de histórias, vive rodeado por suas histórias e pelas histórias dos outros, vê tudo o que lhe acontece através delas; e procura viver sua vida como se a narrasse."

"Agora eu sabia: as coisas são inteiramente o que parecem... e por trás delas... não existe nada."

"o mundo das explicações e das razões não é o da existência."

"Todo ente nasce sem razão, se prolonga por fraqueza e morre por acaso."

"O que seria tolo era ser o tempo todo estoico: ficaríamos esgotados por nada."

"aprendi que se perde sempre. Só os Salafrários pensam que ganham."
 

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Frases de Tati Bernardi em Depois a Louca Sou Eu

Acho que o maior clichê ao se mencionar Tati Bernardi é dizer que ela é um fenômeno na internet, mas não dá pra fugir disso. Eu só fui ouvir falar dela quando comecei a usar Twitter e Facebook e ver suas frases serem incansavelmente compartilhadas. Sobre a publicação de seu novo livro, Depois a Louca Sou Eu, não foi diferente: fiquei sabendo pela minha timeline.

Apesar da escritora paulista de 37 anos ser, entre outras coisas, colunista na Folha de S. Paulo, não considero Depois a Louca Sou Eu uma reunião de crônicas, porque todos os textos (curtos, é verdade) têm um assunto muito bem pré-determinado: as neuroses de Tati. Em entrevista recente, ela disse que até hoje não foi diagnosticada com nada em específico, mas, no livro, cita ataques de síndrome de pânico, fobias diversas e muitas crises de ansiedade (nos levando a desconfiar de uma hipondriazinha) que culminaram em um relacionamento instável com ansiolíticos (o livro iria se chamar Quem Ri Por Último, Rivotril).

Acho que muita gente pode se identificar com os texto. Se não, pelo menos vai rir, porque Tati é engraçada (escreveu o filme Meu Passado Me Condena, com Fábio Porchat, por exemplo) e é muito boa para montar tiradinhas geniais (acho que por causa de seu passado na publicidade). Li rapidinho, mas confesso que não amei o tempo todo. Particularmente, me sinto incomodada quando julgo que a pessoa está glamourizando problema.

Em todo caso, selecionei algumas frases do livro que se destacaram para mim, até porque, como disse antes, Tati é boa de frase:

"Não é de mãe nem de amor que precisamos, mas dessa coisa que ficou guardada na nossa cabeça como a entidade mãe ou a entidade amor. O socorro que não existe."

"Nada é mais transparente que má vontade em mulher feia."

"Eu havia passado pela situação mais ridícula da minha vida e, no entanto, o mundo seguia igual."

"Cresci acreditando que a maior forma de amor é alguém sempre te entregar as coisas muito higienizadas."

"A palavra (grupo) encerra em si o pior que a existência pode produzir: acúmulo humano."

"Tirar de um ser humano seu direito a cagar quando bem entenderm é cem vezes pior que qualquer solidão."

"Pois é, meu amigo, parecia maturidade, mas era só remédio."

"Tenho medo de ser mulher porque mulher é toda aberta a fungos e promessas."

"Felicidade só existe quando é 'inha'. Porque 'feliz pra cacete' é uma tristeza enorme."

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