A gente lê

Aqui contamos para você qual é o livro que a gente anda carregando na mochila. (Porque, acima de tudo, nós do Shereland somos leitores)

Frases de Lewis Carroll em Alice no País das Maravilhas e Através do Espelho

Charles Lutwidge Dodgson, mais conhecido como Lewis Carroll, era um geniozinho que, com vinte e poucos, ensinava matemática e lógica em um colégio cristão. Ao mesmo tempo, também foi o moço que, num passeio de barco pelo Tâmisa com as filhinhas do reitor da instituição onde lecionava, inventou um mundo repleto de coelhos de colete, gatos que sorriem e chapeleiros loucos. Parece insólito, mas, hoje em dia, é justamente o conflito entre a exatidão e o nonsense que tornou uma história infantil em um dos maiores clássicos de todos os tempos.

Alice no País das Maravilhas foi publicado em 1865 e a continuação, Alice Através do Espelho e O Que Ela Encontrou Por Lá, é de 1871. Eu já havia lido o primeiro volume duas vezes, mas, desta vez, resolvi me jogar na edição da Coleção Clássicos da Zahar que traz as duas tramas juntinhas. 

Separei minhas citações favoritas:

Frases de Alice no País das Maravilhas

"Deixe-me pensar: eu era a mesma quando me levantei de manhã? Tenho uma ligeira lembrança de que me senti um bocadinho diferente. Mas, se não sou a mesma, a próxima pergunta é: 'Afinal de contas quem sou eu?' Ah, este é o grande enigma."

"Fosse eu moço, meu rapaz,
Podia o miolo afrouxar;
Mas agora já estão moles,
Para que me preocupar?"

"Talvez seja sempre a pimenta que torna as pessoas esquentadas e o vinagre que as torna azedas... e a camomila que as torna amargas... e os caramelos e esses coisas que tornam as crianças suaves. Só queria que as pessoas soubessem disto: não seria tão sovinas com bombons."

"Você está pensando em alguma coisa, minha cara, e isso a faz esquecer de falar."

"Explicações tomam um tempo medonho."

"Se não há sentido neles, isso nos poupa um bocado de trabalho, não é mesmo, pois não precisamos tentar encontrar nenhum."

Frases de Alice Através do Espelho e O Que Ela Encontrou Por Lá

"Sou muito corajoso em geral só que logo hoje estou com dor de cabeça."

"depois que se diz uma coisa, ela está dita, e você tem de arcar com as consequências."

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Frases sobre a arte de escrever, por Rosa Montero

A espanhola Rosa Montero é romancista e jornalista consagrada, mas o primeiro contato que tive com ela foi com A Louca da Casa, uma reunião de ensaios sobre o ofício de escrever.

'Ensaios?' Você já deve estar pensando com um certo desprezo... Sim, mas com uma linguagem tão simples e envolvente, que se tornou um dos melhores livros que li recentemente. E olha que eu não tenho aspiração nenhuma de ser escritora, mas acho que basta se interessar muito por literatura para amar A Louca da Casa.

Separei algumas frases que mais me impressionaram: 

"De fato, escrever romances é a coisa mais parecida com apaixonar-se que já encontrei (ou melhor, a única coisa parecida), com a apreciável vantagem que, na escrita, não se precisa da colaboração de outra pessoa."

"A gente sempre escreve contra a morte."

"Domar uma palavra (transformá-la em clichê) é acabar com ela."

"Uma ideia escrita é uma ideia ferida e escravizada a uma certa forma material; por isso dá tanto medo sentar-se para trabalhar, porque é uma coisa de certo modo irreversível."

"o utilitarismo panfletário é a traição máxima ao ofício; a literatura é um caminho de conhecimento que precisamos percorrer carregados de perguntas, não de respostas"

"escrever um romance péssimo e extremamente popular é coisa que não está ao alcance de qualquer um, é preciso ter um descaramento todo especial ou ser realmente meio simplório, é preciso não se importar de ser meio ardiloso e adular os baixos instintos das pessoas, e essas coisas nem todo mundo sabe fazer."

"mas sempre achei que a coragem física está ligada a uma falta total de imaginação, uma incapacidade para representar mentalmente o perigo, e, portanto, que quanto mais fantasioso você for mais medo sentirá."

"Os romances são os sonhos da Humanidade, sonhos diurnos que o romancista tem de olho aberto."

"Às vezes, penso que publicar um romance é como arrancar um pedaço do próprio fígado e deixá-lo em cima de uma mesa, diante da qual as pessoas vão passando e comentando impiedosamente o que lhes parece."

"Todos os romancistas que conheço são pessoas que têm uma facilidade inata para escrever; e todos os romancistas que me interessam lutaram a vida inteira contra essa facilidade."

"quando gerações e gerações de escritores conseguiram dar forma pública e literária a um tema, quando conseguiram transformá-lo em mito expressivo, essa realidade passa a ser material comum de todos os seres humanos."

"quanto mais você se afastar  com o caleidoscópio de sua própria realidade, quanto menos puder reconhecer sua vida no que escreve, mais estará aprofundando dentro de si mesmo."

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Por que a tetralogia de Elena Ferrante é irresistível?

A Tetralogia Napolitana, da "escritora italiana" Elena Ferrante, é uma coleção formada pelos livros A Amiga Genial, História do Novo Sobrenome, História de Quem Foge e Quem Fica e História da Menina Perdida (este último ainda não foi lançado no Brasil). Baixei o primeiro volume por insistência da minha amiga Cláu (do canal Tô Lendo) e, desde então, não trabalho, não raciocino, mal respiro: só quero saber dessa trama.

Exageros à parte, fiz um post para tentar entender por que essa série é tão fenomenal:

1. Porque vicia

O prólogo de A Amiga Genial já é uma provocação. Lenu descobre que sua melhor amiga desapareceu, o que não a surpreende, afinal Lila sempre dizia que sumiria sem deixar rastros. Restando pouco a se fazer, Lenu encontra uma forma de expressar toda a sua contrariedade: recontar a história de Lila, deixar seus rastros gravados para sempre. A partir daí, o leitor é jogado para a infância das duas moradoras de um bairro pobre de Nápoles. Confesso que li os primeiros 20% do meu e-book gostando, mas em uma velocidade normal. Só que passou disso e aí eu não conseguia mais me desprender daquelas memórias nada inocentes de gente que tinha que endurecer para sobreviver numa realidade sangrenta, rodeada por mafiosos, analfabetos e muita violência doméstica.

O livro vai que vai e termina de uma forma tão misteriosa, que me forçou a fechá-lo e correr para baixar a continuação.

2. Porque a personagem principal só se ferra

Depois de A Amiga Genial, trucidei História do Novo Sobrenome, que conta o início da vida adulta das jovens. Apesar da miséria, uma boa professora conseguiu convencer os pais de Lenu de que ela precisava continuar estudando. Por isso, sua vida começa a se destoar da dos vizinhos, inclusive da de Lila, que sempre foi a mais talentosa da dupla. O fantasma dessa amiga muito mais genial, esperta e bonita assombra Lenu, que fica com a impressão de que tudo o que lhe resta é o segundo lugar. E, no fundo, acho que essa é a chave do livro. Com quem você se identifica mais: com as personagens perfeitas ou com aquelas de verdade, que se esforçam o máximo e não chegam lá? Bom, eu sou mais as do segundo tipo, por isso, virei eterna torcedora do time Lenu.

3. Porque estimula paixões

Só sei que, num determinado momento do segundo volume, a rixa Lenu x Lila me pegou tão forte, que eu comecei a sentir um ódio físico. Não estou falando que é superlegal ficar passando raiva à toa, mas acho demais quando uma história fictícia te envolve até a esse ponto. 

4. Porque você vai achar que conhece as personagens

Eu estou falando de Lila e Lenu, mas aquele monte de vizinho que circunda as garotas também é essencial. É tanta gente secundária, mas atuante, que os dois volumes que li começam com um mapa de personagens que, a princípio, parece intransponível, mas depois a gente se acostuma. E como... Se você já leu, te pergunto: como não amar a louca Melina e o esforçado Antonio? Agarrei uma afeição até nos mais ruins.

5. Porque cada hora você acha que o livro fala de uma coisa

 Acho que justamente essa diversidade de personagens permite uma variação muito grande de assuntos e de reviravoltas. Se eu tivesse escrito esse post enquanto estava lendo A Amiga Genial, teria dito que o principal assunto era a influência que as pessoas à nossa volta exercem na nossa vida. Já no final do primeiro volume, comecei a achar que o conflito social era o xis da questão. Já com a o segundo livro ora achava que ele falava sobre repressão da mulher, ora pensava que era uma história de amor. Ou seja, com tédio é que eu não fiquei.

6. Porque é legal morrer de ansiedade enquanto se espera o próximo volume ser lançado

Pois bem, História do Novo Sobrenome também tem um final catártico, só que o próximo livro da série chegou apenas na semana passada às livrarias. Pior pra mim, pois estou lendo em e-book e este ainda não está disponível (a editora Biblioteca Azul prometeu pra esta semana). Já a conclusão, História da Menina Perdida, tem previsão de lançamento para o primeiro semestre do próximo ano! Sério, me sinto novamente na época em que lia Harry Potter e tinha que esperar anos para poder ler uma continuação.

7. Porque o povo diz que é bom

Se você ainda não ouviu falar da tetralogia napolitana, se prepara. No Brasil, a popularidade ainda é tímida. Apesar de História do Novo Sobrenome ter vendido 40 mil exemplares por aqui, nenhum título da coleção está no ranking dos vinte mais vendidos do país (olhei no site PublishNews). Já na gringa o fenômeno é maior: foram dois milhões de cópias compradas.

8. Porque a crítica diz que é bom

Best-sellers não costumam agradar à crítica, certo? Não é o caso de Elena Ferrante. Em maio deste ano, o quarto livro da coleção foi finalista do Man Booker Prize, um dos mais importantes prêmio literários. No final, quem levou foi a sul-coreana Hang Kang (com A Vegetariana), mas é uma indicação que cai bem para os leitores mais exigentes.

9. Porque ninguém sabe quem é Elena Ferrante

Elena Ferrante é o pseudônimo de uma escritora ou escritor misterioso que já escreve desde o começo dos anos 1990. Ela/ele até dá entrevista, mas sempre por e-mail e justificando que, depois de concluída, a obra não tem mais nenhuma necessidade de seu autor. Tudo funcionou até o início de outubro, quando um jornalista fez uma investigação insana com as movimentação financeiras da editora italiana da tetralogia e descobriu que quem recebe os direitos autorais pelo livro é a tradutora Anita Raja. Uma curiosidade: apesar de ser made in Italy, essa mulher jamais viveu em um bairro pobre napolitano.

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Marlucia 22 de Janeiro de 2017 às 16:50

Fui presenteada pelo meu filho com o livro A Amiga Genial. A leitura me absorveu de uma tal maneira que só parava p me alimentar. Devorei rapidinho. Finalizado, no ápice da trama, que tristeza! descubro que o mesmo é uma tetralogia. Imediatamente, entro no Amazon e compro os outros 3. Recebidos, me entrego vorazmente à leitura. Concluído o 3o livro, corro para o último , descubri que comprei errado. Pior foi saber que o IV volume ainda ia se lançado.

Jane 23 de Janeiro de 2017 às 23:13

De fato são livros envolventes. Uma trama que deixo-me com uma vontade de continuar a leitura, sem intervalo. Estou no terceiro volume e incomodada por não saber quando chegará o último volume da série Napolitana. Paciência, aguardemos.

Gabi 4 de Março de 2017 às 14:41

Vc descreveu exatamente o que eu sinto!
Vc tem que continuar lendo pq vem um misto de emoções, você quer sempre saber o que vai acontecer, qual reviravolta. Lila é amiga ou não? Lenu vai reagir? E como não se reconhecer no caminho do autoconhecimento?
Tenho crises de ansiedade!!! Tetralogia maravilhosa!

5 frases de Ricardo Lísias que explicam Fisiologia da Idade

"Completei quarenta anos na semana passada."

É assim que começa o conto Fisiologia da Idade, do paulista Ricardo Lísias. Daí eu, leitora muito tolinha, me precipitei: "ahhh, deve ser um livro sobre crise da meia-idade". Os parágrafos posteriores até reforçaram minha ideia: o narrador prometeu que recordaria a primeira metade da vida, quando tudo o que fazia era ler e jogar xadrez. "Um conto das memórias infantis", pensei. Mas mais uma lidinha, e percebi que era melhor ficar bem esperta. 

"Só gente muito ingênua acredita em autobiografia. E apenas hipócritas afirmam que estão contando o próprio passado."

Pois é, com esse autor, nada era o que prometia, e, quanto mais eu me sentia enganada, mais mergulhava no texto, que parecia um diário sobre as tentativas de escrever. Eu definiria como um conto sobre escrever um conto.

"Como o Brasil chegou a um número tão grande de romances que não incomodam ninguém?"

Em um determinado momento, o cara decide reler quadrinhos que curtia na infância para ver se resgatava algo. Mas não rola, e isso fica como um pano de fundo para que o narrador possa disparar contra seus colegas de profissão, contra a colunista que criticou as cotas, contra os parisienses, contra os bancos e tudo mais o que está aí. É rabugento, sim, mas eu, particularmente, acho que o mau humor pode ser divertidíssimo.

"Entenda que além de enfrentar dificuldades por causa da linguagem, de ficar horas procurando um estilo mais adequado e de tentar me despir da hipocrisia que cerca a arte, não sou responsável pelo que você enxerga."

Pelo visto, o povo enxergou com bons olhos esse esforço todo, pois a obra é semifinalista na categoria Contos do Oceanos, o mais importante prêmio de literatura da língua portuguesa. Torço não só pelo texto de Lísias, como também torço pela editora que publicou a obra, a e-galáxia (parceira do Shereland!), que é especializada em livros digitais. Acho que essa indicação é a prova de que o formato não interessa, livro bom é livro bom.

Para finalizar, escolhi uma frase simples de Fisiologia da Idade, mas que define todo o amor pela literatura que eu (e possivelmente você) sinto pela literatura:

"Mesmo falido, nunca consegui parar de comprar livros e comer."

Se interessou? Clique aqui para saber como baixar o livro.

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5 regras que aprendi com Viva a Língua Brasileira, de Sérgio Rodrigues

Sei que não tenho qualquer direito de dizer que você deveria ler isso ou aquilo, mas realmente acho que você tem de dar uma chance para Viva a Língua Brasileira, de Sérgio Rodrigues. Sim, resumindo bem resumido é um livro sobre gramática - na Amazon aparece classificado na categoria de Manuais e Anuários - mas é divertido e fluido, sério!

O grande diferencial (e espero estar usando essa palavra no contexto correto) é que Rodrigues é um jornalista, não um gramático (era dele o blog Sobre Palavras, da Veja), então creio que seu objetivo é pensar sobre a língua e suas transformações, não estipular normas.

De uma forma muito dinâmica, o escritor tira as dúvidas mais comuns (a pronúncia é Rorãima ou Roráima?), questiona os modismos, relembra a origem de algumas expressões (aquele papo, por exemplo, de que forró vem de 'for all' é balela) e, em um dos meus capítulos favoritos, desnuda o dialeto corporativista.

Como meu propósito aqui é te incentivar a buscar esse livro, tentarei não revelar demais, mas elenquei regras que estipulei para mim mesma depois de ter lido Viva a Língua Brasileira:

1. Desconfie de toda norma que aparece do nada

"Antes de mais nada não existe", "em anexo está errado", "autoanálise é pleonasmo" e blá-blá-blá.... Sabe aquele tipo de regra que o povo sai compartilhando no Facebook? Pois a maioria é invenção de quem não sabe do que está falando.

Um dos exemplos que Sérgio Rodrigues usa é o tal de 'lindo de viver', que deveria ser usado no lugar de 'lindo de morrer'. Adivinha quem difundiu essa máxima? Hebe Camargo. OK, ela era diva, mas não era gramática, né?

2. Pare de menosprezar pessoas que escorregam no português

Primeiro porque, desde sempre, a língua é feita do que as pessoas falam, portanto da mesma forma que abrupto' passou a ser aceito no lugar do original 'ab-rupto', é provável que, daqui a alguns anos, liberem o 'perca' de tempo. Segundo porque o errado pode ser você (já vi gente torcendo o nariz para a a correta expressão "em anexo").

3. Não julgue quem empregou uma expressão que você ouviu dizer que é politicamente incorreta

É feio dizer 'homossexualismo' porque o sufixo 'ismo' era usado para se referir a doenças, certo? Não é bem assim. A gente pode até escolher eliminar do nosso vocabulário palavras e expressões que parecem ofensivas a um grupo, mas daí a sair dando lições de moral baseado em algo que você ouviu alguém (não linguista) dizer pode ser tornar um mico.

4. Encher seu texto de palavras estrangeiras é tão 'out'

Não dá para lutar contra a invasão de palavras gringas no nosso cotidiano. Isso é até necessário, quando não temos um equivalente em português (ou vamos dizer que um 'drone' é um 'avião não tripulado'?). Mas ficar optando pelo inglês quando temos o correspondente em português, aí, 'sorry', é pura falta de vocabulário. 

5. Não repita uma palavra só porque ouviu o pessoal da firma dizer

Antes de inputar adicionar uma palavra nova no seu vocabulário, olhe seu significado no dicionário! Descobri que grande parte das palavras que ouço meus superiores dizerem (e que já caí na besteira de repetir para parecer mais profissional) em reuniões são equívocos. Ou você pensa que assertivo é sinônimo de acertado? 

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