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Tetralogia Napolitana de Elena Ferrante vai virar série de TV

Para tudo! A Tetralogia Napolitana de Elena Ferrante* (e que eu tanto indico) vai virar uma série de TV de 32 episódios e quatro temporadas (uma para cada volume da coleção?).

Dirigido pelo italiano Saverio Constanzo, o programa estreia em 2018 e terá a colaboração - por e-mail, claro - da própria autora dos livros.

De acordo com o New York Times, os produtores da série ainda não fecharam acordo com uma produtora americana (e, antes disso, ficamos sem saber se teremos a chance de assistir a tudo ou não).

*A Tetralogia napolitana é formada pelos livros A Amiga Genial, História do Novo Sobrenome, História de Quem Foge e Quem Fica e História da Menina Perdida (este último ainda não foi lançado no Brasil).

Leia uma resenha sobre os livros de Elena Ferrante.
 

 

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Livro 13 Porquês virou série da Netflix

Em março de 2015, a nossa colaboradora <3 especial <3 , Juliana, escreveu uma resenha do livro Os 13 Porquês, de Jay Asher. Veja o resumo da história que ela fez na época:

O estudante Clay Jensen recebe pelo correio um pacote de fitas cassetes gravadas por sua colega de classe Hannah Baker - a aluna que cometeu suicídio. As fitas guardam histórias dos 13 responsáveis por seu fim trágico, e Clay só quer entender qual sua parte nisso.

Pois bem, agora volto a falar sobre o livro para contar que ele virou uma série de 13 episódios da Netflix, produzida por Selena Gomez (isso mesmo, a cantora). A estreia é no próximo 31 de março, mas, por enquanto, tem o teaser para acalmar a sua ansiedade.

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A (não) interpretação de textos literários, por Flannery O'Connor

Quantas vezes, ao escutar seu professor de literatura divagando sobre as inúmeras interpretações de um texto, você não pensou: "mas será que o escritor quis mesmo dizer tudo isso"? Pelo visto, a resposta é não, de acordo com Flannery O'Connor, uma escritora americana do século XX muito renomada.

Eu explico: em 1961, um professor de inglês e seus alunos tiveram um impasse na análise de um dos contos da autora, É Difícil Encontrar Um Homem Bom. Para chegar a uma conclusão precisa, eles decidiram escrever a O'Connor, que ficou, como ela mesma descreveu na resposta, "em estado de choque". Segundo a escritora, aquele monte de interpretação não só era equivocado, como também era inútil. Veja só o último parágrafo da resposta esmagadora da mulher:

"O significado de uma história deve crescer na medida em que o leitor reflete sobre ele, mas não pode ser captado em uma única interpretação. Se os professores costumam tratar uma história como se fosse um caso de investigação para o qual qualquer resposta é crível desde que seja aceitável, acho que os alunos nunca vão aprender a gostar de ficção. Muita interpretação certamente é pior que pouca. Não há teoria que supra a falta de sensibilidade."

Muito boa, né? Ah, já que você leu até aqui, vou aproveitar para recomendar a fonte de onde peguei essa carta, o livro Cartas Extraordinárias, de Shaun Usher. Trata-se de uma reunião de 125 correspondências históricas escritas por grandes personalidades (tipo Elvis Presley) e desconhecidos (como a mulher que escreveu para se justificar o abandono do filho). Para a gente que gosta de literatura, tem grandes atrativos, como cartas de Jack Kerouac, Hemingway, Anïs Nin e muitos outros.

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Frases de Ian McEwan em Enclausurado

Já li alguns livros desse escritor inglês e posso dizer que Enclausurado, sua obra mais recente (de 2016), foi o meu favorito. Para começar, temos um protagonista/ narrador inusitado: um feto que, da barriga, ouve a mãe e o tio paterno (amante da mãe) conspirarem para matar o pai do feto. Para lá de esperto, além de atualizar o leitor sobre o desenrolar do crime, o narrador ainda divaga sobre os acontecimentos narrados no rádio e sobre suas impressões sobre o mundo aqui fora.

Sendo o feto uma criação de McEwan - que vive sendo cotado para o Nobel de Literatura - não dá para esperar nada menos que genial desse não nascido. Separei algumas frases de que gostei:

"O início da vida consciente foi o final da ilusão, a ilusão de não ser, e a erupção do real."

"O pessimismo é fácil demais, até mesmo delicioso, o emblema e enfeite dos intelectuais em toda parte. Exime as classes pensantes de buscar soluções."

"Sempre vamos nos preocupar com o estado das coisas - é a contrapartida do espinhoso dom da consciência."

"Mas eis a verdade mais limitadora da vida: é sempre aqui, é sempre agora, nunca lá e depois."

"Deus disse: Que seja feita a dor. E depois se fez a poesia."

"De que serve a imaginação senão para visualizar, saborear e repetir possibilidades sangrentas?"

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Frases de Paulo Coelho em Na Margem do Rio Piedra Eu Sentei e Chorei

Publicado em 1994, Na Margem do Rio Piedra Eu Sentei e Chorei é, segundo a Wikipedia, o oitavo livro de Paulo Coelho. Conta a história de Pilar, que tinha tido uma quedinha pelo melhor amigo de infância. No entanto, o menino cresceu, saiu para conhecer o mundo e o primeiro amor enfraqueceu. Um dia, ele convidou Pilar para um encontro em Madrid. A moça, que passava seu tempo estudando para prestar concurso, resolveu deixar sua cidadezinha e sua rotina tão restrita. Chegando à capital, descobriu que o amigo tem seguidores espirituais. Não só isso: ele, que está cogitando virar padre, se declara para Pilar.

É uma história de amor, mas também uma história sobre o reencontro com a fé. 

Separei as frases que mais me chamaram atenção durante a leitura:

"Todas as histórias de amor são iguais."

"Aquele que é sábio, só é sábio porque ama. E aquele que é tolo, só é tolo porque pensa que pode entender o amor."

"Por que vemos o cisco no olho e não vemos as montanhas, os campos e as oliveiras?"

"Por isso, é melhor perder alguns combates na luta por seus sonhos qie ser derrotado sem sequer saber por que você está lutando."

"É desnecessário conversar sobre amor, porque o amor tem sua própria voz, e fala por si próprio."

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