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Descrição da Amazon
, quando começou a publicar diariamente a coluna “A vida como ela é...” no periódico
, Nelson Rodrigues já havia passado pela redação dos jornais
e
. Também já havia deixado sua marca na história do teatro nacional, com a revolucionária montagem de
, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em 1943.
Encomendada por Samuel Wainer para seu jornal, a coluna estreou em 12 de junho de 1951 e tornou-se um grande sucesso em poucas semanas. Seus contos recriam alguns dos temas caros ao escritor: a fidelidade, o ciúme, a dualidade entre amor e sexo e a distância moral entre as antigas famílias do subúrbio do Rio de Janeiro e a nascente população de classe média e alta de Copacabana e arredores.
Em 1961, “A vida como ela é...” deixou as páginas do
e passou a ser publicada no
, de Assis Chateaubriand, no qual Nelson permaneceu por um curto período antes de retornar a
, em 1962, dessa vez assinando a seção de esportes.
Ainda em 1961, Nelson Rodrigues fez a seleção dos cem melhores contos de “A vida como ela é...”, incluindo textos que ficaram célebres, como “A dama do lotação” e “A coroa de orquídeas”, entre outros. Em comemoração ao centenário do autor, a editora Nova Fronteira inaugura a reedição de sua obra em prosa justamente por este que é um de seus títulos mais conhecidos.