A bela menina do cachorrinho - A história real da jovem que enfrentou um seqüestro e o inferno das drogas

A bela menina do cachorrinho - A história real da jovem que enfrentou um seqüestro e o inferno das drogas

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Descrição da Amazon

é a arrepiante história (totalmente verídica) de uma jovem de alta classe média que mergulhou no submundo das drogas, do crime, da violência e da loucura. O impressionante relato de sua ida ao fundo do poço, dos diversos momentos em que esteve cara a cara com a morte e com a destruição e do milagre de sua recuperação é uma preciosa lição de vida. Prepare-se para ler não apenas um livro, mas uma montanha-russa de emoções que fascina pelo ritmo intenso dos acontecimentos e que dificilmente conseguirá largar até a última página.

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EM OUTUBRO DE 1987, os jornais mais importantes do Rio de Janeiro noticiavam o escândalo da adolescente de classe alta que forjou o próprio seqüestro. Ana Karina de Montreuil, nas manchetes como "a bela menina do cachorrinho", tinha acabado de completar 15 anos de idade. Pouco depois de abandonar as brincadeiras de Barbie, megulhou num ciclo de autodestruição e abuso de substâncias diversas - maconha, anfetamina, medicamentos psiquiátricos, álcool de cozinha e, principalmente, cocaína.

Com passagens pela Europa e pelos ambientes mais badalados da zona sul carioca, começou a freqüentar locais menos elegantes. Varou madrugadas em pequenos apartamentos próximos a favelas - pontos de encontro de viciados dos mais

-, namorou traficantes e até chefes de morros. Entrou e saiu de clínicas de recuperação para dependentes químicos, dos Narcóticos Anônimos e de hospícios.

Alcoólatra, toxicômana, anoréxica e bulímica, deixava para trás as promessas de um futuro glamoroso, substituído por um cotidiano de transgressões, mais de dez internações, tentativas de suicídio e muito sofrimento.

Este é o depoimento de uma sobrevivente. Acumulando noites sem dormir, enfrentando fome pelas ruas de Ipanema, furtando ou revendendo pó, Ana Karina só não abriu mãos dos seus charmosos sapatos de salto alto. Subia e descia os morros com eles, que lhe permitiam a frágil ilusão de ser alguém, apesar de saber que sua identidade se corroía vertiginosamente pela ação das drogas.