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O protagonista Dorrigo Evans é um cara nascido na Tasmânia, que se torna médico e acaba seguindo também a carreira militar. Ele tinha uma noiva mais ou menos, até que conhece uma moça na livraria, com que vai viver um romance caloroso daqueles que a pessoa acha que é o maior do mundo. Tinham dois poréns: 1. ela era casada; 2. eram os anos da Grande Guerra e Dorrigo parte para a tal. Em um determinado momento, os soldados australianos são capturados pelos japoneses, levados para a atual Tailândia e obrigados a trabalharcomo escravos para construir uma ferrovia imensa em tempo recorde. A história de amor, juntamente com as lembranças horríveis da época da guerra e com o presente do médico se intercalam durante todo o romance.
Particularmente, o mimimi do casal me entediou ao extremo (e ele dura umas 100 páginas), mas acho que o livro merece ser lido por causa da parte real. O escritor, Richard Flanagan, se inspirou no próprio pai, feito prisioneiro para trabalhar na tal da Ferrovia da Morte. As histórias são de arrepiar, é sério. Outro mérito da obra é que Flanagan visitou o Japão para falar com alguns dos soldados que escravizaram seu pai. Na hora de transpô-los para o papel, eles viram humanos, não monstros.
Resumindo: se for ler, respira fundo e vai, consciente de que vai ter que enfrentar páginas e páginas de um romance clichê.
Por Gabriela