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Anne Frank ganha homenagem do brasileiro Eduardo Kobra em Amsterdã

E o mural que o artista brasileiro Eduardo Kobra acabou de fazer em Amsterdã?

Intitulada 'Deixe-me ser eu mesma', a obra é uma homenagem a Anne Frank. O mural levou 450 latas de spray e está situado no centro cultural NDSM-Werf.

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Para onde me levou Os Viajantes & Outras Narrações Breves, de Ronald Polito

Tenho preguiça de ler sinopses, então, quando baixei Os Viajantes & Outras Narrações Breves, sabia apenas que estava embarcando rumo a uma coletânea de histórias curtas de um poeta chamado Ronald Polito. Daí, já no primeiro texto, pá!, fui parar em um túnel de deslocamento galáctico... É isso mesmo, minha gente, trata-se de um poeta, mineiro, historiador fazendo ficção científica!

Os internautas que já me pediram dicas de leitura sabem que não sou fãs do gênero, mas creio que o diferencial de Ronald Polito foi usar ETs, naves espaciais etc. como um artifício para falar sobre algo extremamente humano, que é a incapacidade de comunicação.

E aí, quando já estava totalmente ambientada nesse papo de outro planeta, fui reabduzida e jogada de volta à Terra, num 'conto' cheio de emoção, desejo e dúvidas. Não sei se foi o fuso horário, mas precisei de um tempo para entender que as viagens intergalácticas tinham dado a vez para as 'outras narrações breves' anunciadas no título do livro. Os três capítulos restantes reúnem situações diversas, descritas em pouquíssimos parágrafos, mas com o absurdo como pano de fundo.

Para mim, o destaque dessa nova 'fase' ficou para o terceiro capítulo, que traz uma sequência de paródias do comecinho de Metamorfose, do Kafka. Nelas, Gregor Samsa acorda transformado numa letra, num nada ou mesmo não acorda.

Ficou confuso? Eu também fiquei um pouco (fico pensando se não seriam duas obras completamente diferentes em um livro só), mas acho que valeu a leitura. As histórias curtinhas (tão curtinhas que não dá pra chamar de conto) são perfeitas pra quando você estiver esperando numa fila, num metrô, Godot, enfim...

Os Viajantes & Outras Narrações Breves está disponível no formato de e-book. Acesse o site da editora (e parceira do Shereland) e-galáxia e veja como baixar.

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Os favoritos para o Nobel de Literatura 2016

Outubro é o mês de divulgação dos vencedores do Nobel e, desta vez, Lygia Fagundes Telles estaria no páreo da categoria de Literatura, já que seu nome foi indicado no início do ano pela União Brasileira de Escritores (UBE).

No entanto, será que a autora de As Meninas tem alguma chance? Infelizmente, parece que não. Olhei as apostas, e Lygia não aparece na lista de especulações.

O favorito a faturar o Nobel é o japonês Haruki Murakami (imagem), seguido de perto pelo sírio Adonis (pela conjuntura atual, eu apostaria nesse). Depois, vêm um bolo com o queniano Ngugi Wa Thiong'o, o americano Philip Roth, o albanês Ismail Kadare, o ~argentino~ César Aira e a americana Joyce Carol Oates. Todos esses autores têm livros publicados no Brasil.

O grande vencedor do Nobel de Literatura de 2016 será anunciado apenas na próxima semana, no dia 13/10. 

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Frases de Virginia Woolf em O Quarto de Jacob

O Quarto de Jacob é o terceiro romance de Virginia Woolf, mas o primeiro que pode ser considerado modernista.

Se nas obras anteriores Virginia seguia uma linha narrativa tradicional (com começo, meio e fim), aqui a história fica em segundo plano. O que manda são as divagações realizadas enquanto a narradora parece sobrevoar um espaço, parando vez ou outra para observar um desconhecido e decolar novamente.

Já vou avisando: não ler essa obra é tarefa fácil - chegou uma hora que parei tudo e voltei desde o começo -, mas é recompensador e genial quando acaba. Deem uma olhada nessas frases que destaquei:

"Não era muito infeliz; como já tivesse quarenta e cinco anos talvez nunca chegasse a ser muito infeliz, quer dizer, desesperada mente infeliz"

"Ninguém vê ninguém tal qual é - exceto uma senhora idosa diante de um estranho no vagão de trem"

"E ela guardava suas emoções no peito como um avarento. Não gastara nem uma moedinha em todos esses anos"

"A vida é muito agradável, embora infortunadamente haja grande número de imbecis por aí"

"Não são catástrofes, assassinatos, mortes, enfermidades que nos envelhecem e matam; é o modo como as pessoas olham e riem, e sobem correndo os degraus do ônibus"

"O estranho em relação à vida é que, embora sua natureza deva ter sido evidente para todo mundo há centenas de anos, ninguém deixou registro adequado"

"Sem dúvida, nossa vida seria muito pior sem o nosso espantoso talento para a ilusão"

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44 dicas de clássicos de que você nunca ouviu falar

Du-vi-do que você não adora uma lista dos melhores livros de todos os tempos. Dia desses, minha amiga <3 Karina me enviou um ranking bem original feito por Rebecca Hussey, do site americano Book Riot.

Essa moça compilou os cem maiores clássicos menos famosos publicados até 1950: são vários autores de quem a gente nunca ouviu falar, vindos de países que costumam ser negligenciados pelos literatos. "Eu gostaria que essa lista fosse uma fonte de sugestões para expandir sua leitura de clássicos para além daqueles mencionados nas escolas americanas", justificou ela.

Infelizmente, tem muita obra que não está disponível no Brasil, por isso, decidi relacionar aqui apenas aquelas 44 que você vai encontrar por aqui (sugiro o site Estante Virtual). Já se você lê inglês, a oferta é maior e a maioria dos livros pode ser adquirida até mesmo na Amazon.br (clique aqui para ver a lista original).

Veja o que acha:

O Livro do Travesseiro, de Sei Shonagon (Japão, 990)

A Canção de Rolando, desconhecido (França, 1040-1115)

O Jardim das Rosas, de Saadi (Pérsia, 1257)

A Nuvem do Não Saber, desconhecido (Inglaterra, aprox. 1300)

Lazarillo de Tormes, desconhecido (Espanha, 1554)

A Princesa de Clèves, de Madame de Lafayette (França, 1678)

Oroonoko, de Aphra Behn (Inglaterra, 1688)

Trilha Estreita ao Confim, de Matsuo Basho (Japão, 1694)

Um Diário do Ano da Peste, de Daniel Defoe (Inglaterra, 1722)

Fanny Hill, de John Cleland (Inglaterra, 1748)

Sonho da Câmara Vermelha, de Cao Xueqin (China, aprox. 1700)

Viagem à Roda do Meu Quarto, de Xavier de Maistre (França, 1794)

Jacques, O Fatalista e Seu Amo, de Denis Diderot (França, 1796)

Memórias e Confissões Íntimas de um Pecador Justificado, de James Hogg (Escócia, 1824)

Cranford, de Elizabeth Gaskell (Inglaterra, 1851-1853)

Ruth Hall Uma Narrativa Doméstica dos Tempos Presentes, de Fanny Fern (Estados Unidos, 1854)

Incidentes da Vida de uma Escrava Contados por Ela Mesma, de Harriet Jacobs (Estados Unidos, 1861)

Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis (Brasil, 1881)

Fome, de Knut Hamsun (Noruega, 1890)

Effi Briest, de Theodor Fontane (Alemanha, 1894)

O Homem que Era Quinta-feira, de G.K. Chesterton (Inglaterra, 1908)

Jakob von Gunten, de Robert Walser (Suíça, 1909)

Coração Kokoro, de Natsume Soseki (Japão, 1914)

Herland a Terra das Mulheres, de Charlotte Perkins Gilman (Estados Unidos, 1915)

A Casa e o Mundo, de Rabindranath Tagore (Índia, 1916)

Demian, de Hermann Hesse (Alemanha, 1919)

O Sheik, de Edith Maude Hull (Inglaterra, 1919)

A Consciência de Zeno, de Italo Svevo (Itália, 1923)

Lolly Willowes, de Silvia Townsend Warner (Inglaterra, 1926)

Dona Bárbara, de Rómulo Gallegos (Venezuela, 1929)

Um Ciclone na Jamaica, de Richard Hughes (País de Gales, 1929)

Uma Nota de Música, de Rosamond Lehmann (Inglaterra, 1930)

A Rua dos Crocodilos, de Bruno Schulz (Polônia, 1934)

País das Neves, de Yasunari Kawabata (Japão, 1935-7)

A Pousada da Jamaica, de Daphne du Maurier (Inglaterra, 1936)

No Bosque da Noite, de Djuna Barnes (Estados Unidos, 1936)

O Viajante e o Mundo da Lua, de Antal Szerb (Hungria, 1937)

A Morte do Coração, de Elizabeth Bowen (Irlanda, 1938)

Cuidado da Piedade, de Stefan Zweig (Áustria, 1939)

A Invenção de Morel, de Adolfo Bioy Casares (Argentina, 1940)

Perto do Coração Selvagem, de Clarice Lispector (Brasil, 1943)

As Irmãs Makioka, de Junichiro Tanizaki (Japão, 1943-1948)

Ficções, de Jorge Luis Borges (Argentina, 1944)

No Silêncio da Noite, de Dorothy B. Hughes (Estados Unidos, 1947)

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Memórias Póstumas de Brás Cubas (Trilogia Realista - Machado de Assis Livro 1)

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